domingo, 15 de março de 2015

Segunda Gravidez

Nossa, fazia tempo que não escrevia! Apesar de estar de férias, as coisas não estão menos corridas, por incrível que pareça (mãe nem tem férias na verdade! rsrs).
Não é nenhuma novidade para as pessoas mais próximas de mim que quero ter um segundo filho ainda, algum dia. Ultimamente tenho me questionado muito sobre isso. Quando é o melhor momento? Qual intervalo entre o primeiro e o segundo é o mais indicado? Será que vai ser mais tranquilo ou mais corrido? Ok! Vamos conversar sobre isso hoje então.
Agora que já sou mãe, consigo entender perfeitamente o que uma criança demanda dos pais. É fato que a nossa vida nunca mais será a mesma, que aquela liberdade de ir e vir a hora que quisermos já não é mais a mesma, que as noites de sono são comprometidas e que a disponibilidade para tudo é mais difícil. Mas também é fato, que a partir do momento que aquele serzinho chega ao mundo, tudo muda, passamos a viver instintivamente por ele e para ele e entendemos o real sentido do amor incondicional. Então, são dois pesos e duas medidas, existem sim os prós e contras de se pensar em uma nova gravidez mais cedo.
Tenho lido alguns blogs onde algumas mamães que já passaram pela experiência do segundo filho indicam ter o segundo logo depois do primeiro, sem um intervalo longo. Elas dizem que é muito bom, pois ainda estamos naquele envolvimento que o bebê exige da mãe com o primeiro, então acabamos nem sentindo muito, apesar do cansaço ser dobrado, claro. Elas também dizem que se esperamos demais para o ter o segundo, você acaba ficando acostumada com as ''regalias'' que tem de volta, em poder dormir a noite toda, não se preocupar se o bebê está com dor, com fome, com sede, etc.., tendo em vista que se o primeiro está maior, ele já está mais ''independente'' da mãe. E quando se fica muito acostumada com a nova rotina, que já não demanda mais tanto da mãe se o primeiro está maior, acabamos ''desanimando'' ao pensar em começar tuuudo de novo.
Por outro lado, li outros posts e conversei com algumas mães que diziam que o melhor é mesmo esperar, ter um intervalo de pelo menos cinco a seis anos entre um e outro, por vários motivos. Primeiro, por que elas dizem que é muito complicado ter que conciliar a atenção entre duas crianças pequenas, tendo em vista que o primogênito está propício a ter ciúmes do mais novo. Segundo, por que dizem que ter um segundo bebê, sem precisar estar preocupada 24 horas por dia com as necessidades do primeiro, é bem mais tranquilo. E terceiro, por que dizem que o mais velho pode ajudar a mãe com o primeiro quando já é maior, e já não temos mais aquele sentimento de culpa em talvez ''excluir'' mesmo que sem querer o primeiro, por que obviamente o recém-nascido vai exigir muito mais da mãe no início, e quando o mais velho ainda é muito pequeno, não entende a situação e verá o recém-nascido muito mais como uma ''ameaça'' do que como sendo seu irmãozinho.
Depois de ter entendido os prós e contras de engravidar logo novamente, confesso que fiquei com bastante dúvida. Mas tenho muito medo de esperar e esperar, e no fim, acabar desistindo da ideia
ou algo assim. Quando engravidei da Isabelle, não foi planejado, então no início fiquei um pouco assustada, mas foi sem sombra de dúvidas, a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Então penso que se um dia acontecer de novo por descuido, não terei problemas, mas claro que poder planejar tudo com muito carinho e calma é bem melhor. Acho que ainda vou amadurecer um pouco mais a ideia, e enquanto isso posso dedicar integralmente o meu tempo livre à minha princesa, que está cada dia mais linda e sapeca! ;)

quarta-feira, 4 de março de 2015

Amamentação!


Olá pessoal! Hoje vamos falar um pouco sobre a amamentação, esse vínculo extraordinário entre bebê e mãe, que é estabelecido desde o nascimento e pode durar pelos próximos dois ou três anos de vida do bebê.

Quando a Isabelle nasceu, ela não teve nenhuma dificuldade em pegar o peito, graças a Deus! Por que durante a gravidez, era algo que me afligia bastante, pensava que talvez não soubesse amamentar ou que não teria leite suficiente. Bobagem mamães! Nosso organismo é excepcional na sua tarefa de desenvolver e garantir a alimentação do bebê desde o seu primeiro suspiro de vida.

O leite materno tem exatamente todos os nutrientes que o bebê precisa para o seu desenvolvimento e, durante a amamentação, não é preciso complementar com água, chazinho ou qualquer outra coisa do gênero.

Algumas mães se sentem um pouco inseguras quanto à alimentação do bebê, ou seja, se perguntam se o leite materno realmente está alimentando bem o seu filhote. Isso é super comum (eu mesma tive essa dúvida), então resolvi pesquisar algumas dicas para as mamães que estão em fase inicial de amamentação com seus bebês, para poderem seguir um norte e saber se eles estão mesmo bem alimentados:
  • Crianças de menos de 1 mês que mamam bem fazem aquele cocô cor de mostarda com bastante frequência. Alguns bebês evacuam depois de cada mamada (embora não seja a regra). Outro sinal é ter de seis a oito trocas de fraldas molhadas por dia.
  • Nos primeiros três meses, os bebês geralmente ganham uma média de 30 gramas por dia; entre três e seis meses, o ganho de peso passa a ser, em média, de 15 gramas por dia.
  • Você amamenta com frequência de, ao menos, sete vezes a cada 24 horas. Durante o primeiro mês, as mamadas são ainda mais constantes, geralmente de oito a 12 vezes ao dia.
  • Caso o seu filho queira mamar a toda hora, não assuma que é somente por fome, já que muitos bebês querem o peito por conforto, contato com a mãe e para matar a vontade instintiva de sugar.

Claro que há exceções à essas regras, há bebês que muitas vezes por própria indicação médica acabam necessitando de fórmula. Hoje em dia as fórmulas são muito semelhantes ao leite materno, porém elas não contam com componentes imunológicos que somente o leite materno possui. Então mamães, sempre que possível, tentem dar preferência ao leite materno para os seus bebês, sem sombra de dúvidas, é o melhor alimento para o desenvolvimento deles.

Eu amamentei a Isabelle até o quinto mês, pois logo comecei a trabalhar e aos poucos meu leite foi diminuindo. Ela também precisou tomar fórmula paralela à alimentação, pois ela sofria de refluxo e regurgitava uma quantidade muito grande do leite materno que mamava. Mas claro que, não tem prazer melhor para uma mãe saber que seu filho se sente seguro e confortável no seu peito, e que de quebra, ainda podemos alimentá-lo nessas condições. Sempre repito, a natureza humana é fantástica! Beijos e até o próximo post. :)